31 de outubro de 2016

9 horas e o despertador tocou. A cama está quente e o quarto parece a arca dos gelados. A constipação começa a dar sinais de vida e os lenços de papel viraram melhores amigos. No meio de tanta ronha quase que se atrasa para a escola. É aula de revisões, mas o professor decidiu levar a turma para uma conferência sobre finanças. A conferência acabou e o ânimo como se começou o dia continua em baixo. Chega a casa, revê a matéria para a frequência da tarde e almoça. A roupa ainda está por estender, percebe que nunca será uma boa dona de casa. O reggae brasileiro soa nos ouvidos para motivar. Na escola todos comentam a falta de preparação para o teste. Abre-se a porta da sala, escreve o que sabe e sai frustrada com a vida. No caminho de regresso já não há música nem vontade de fazer nada, mas para a semana há frequências. Chega a casa, pega na matéria para os próximos exames. Sai tão depressa como entrou e vai estudar para um café. A empregada não é simpática, o chá está demasiado quente e a boa disposição que restava está a ir pelos ares. As horas passam e consegue adiantar alguma matéria. Quando sai da biblioteca já está escuro e é preciso vestir o casaco. A cidade acalmou e as ruas contam-lhe histórias. Chegou a casa, vestiu o pijama e foi ver uma série. O dia passou e ela limitou-se a passear com ele. 

3 comentários:

  1. São dias a que chamo "dias cinzentos" ehehe

    http://thesandrafaela.blogspot.pt/

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  2. Quanto a dona de casa sou igual a ela... nunca serei grande coisa.
    Melhores dias viram...

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